domingo, 7 de março de 2010

Alunos que gaguejam

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A Campanha "Gagueira não tem Graça tem Tratamento" no ano de 2009, teve como tema a Gagueira na Escola. De acordo com a Campanha, no Brasil existem cerca de 10 milhões de crianças que já gaguejaram e quase 2 milhões com gagueira crônica. Assim algumas orientações foram realizadas no sentido de auxiliar o profissional da eduacação sobre como lidar com alunos que apresentam gagueira. Dentre as orientações realizadas pela campanha encontramos as seguintes:

- Prestar atenção ao que a criança fala e não ao modo como ela fala
- Saber ouvir! Evitar completar a fala da criança dando atenção a ela e esperando o tempo necessário para que conclua o que deseja dizer
- Respeitar as dificuldades específicas do aluno, não colocá-lo em uma posição de destaque negativo ou em situações que o faça sentir-se incapaz

Outras informações úteis são:

- fazer perguntas que a criança possa responder com poucas palavras
- chamá-la em pimeiro lugar para reduzir a ansiedade  gerada pela espera
- dizer para a classe raciocinar antes de responder ao invés de responder rapidamente
- em atividades de leitura em voz alta pedir aos alunos para lerem em uníssono (dois ou mais alunos lêm juntos) pois isso facilita a tarefa para a criança que gagueja diminuindo sua ansiedade e tensão, à medida que a criança for se tornando mais confiante poderá conseguir ler em voz alta por conta própria
- mostre aos alunos da classe que há momentos de falar e momentos de ouvir, pois as crianças que gaguejam acham mais facil falar quando não há muitas interrupções

Quando parte da classe rejeita ou menospreza o aluno que gagueja, a atuação adequada do professor já é um ótimo modelo, mas se ele estiver sendo alvo de desrespeito dos demais alunos, apresente uma aula geral sobre as diferenças individuais e enfatize o necessário respeito a elas. 

Se um aluno em especial se destaca no papel de desrespeito ao aluno que gagueja, converse com ele em particular. Diga a ele o que está percebendo e peça sua colaboração para ajudar a facilitar o convívio do aluno que gagueja.

Quanto mais cedo for realizado o encaminhamento para um fonoaudiólogo, maiores serão as possibilidades de recuperação. Mas, se este encaminhamento não ocorreu em tempo, sempre há o que fazer: o adolescente e o adulto também têm grandes ganhos com a terapia. Mesmo que as pessoas não atinjam uma fluência ampla, sua comunicação pode ser muito aprimorada permitindo que tenham uma vida plena e satisfatória.

Leia mais sobre o tema:
http://www.gagueiraonline.info/textos_livros_infancia_port.htm



Fonte: http://www.gagueira.org.br 
           http://www.profala.com/dicasgaguesescola.htm

2 comentários:

  1. seria interessante que todos os profissionais da educação tivessem oportunidade e conhecimento da fonoaudiologia educacional voltada para a gagueira, pois ajudaria muito no bom desempenho das aulas e aprendizagem dos alunos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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