quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Autismo e Fonoaudiologia




Devido às grandes dificuldades comunicativas das crianças com Autismo, especialmente no desenvolvimento da linguagem, a intervenção fonoaudiológica é imprescindível para o tratamento precoce dessas crianças.
Os objetivos da intervenção fonoaudiológica variam  de acordo com as características de cada criança, mas de uma forma geral busca ampliar a funcionalidade da comunicação, aumentar a freqüência dos comportamentos comunicativos intencionais, estimular a compreensão e a expressão verbal, proporcionar novos contextos de comunicação e auxiliar na inclusão da criança na escola e na sociedade.
As respostas ao tratamento serão diferentes para cada criança. Algumas delas apresentam um grande progresso logo nos primeiros meses de intervenção enquanto outras podem necessitar de um tempo maior. Algumas crianças irão desenvolver bem a comunicação verbal enquanto outras poderão necessitar de formas alternativas de comunicação.
O sucesso da terapia fonoaudiológica é composto de pequenos sucessos, como o aumento na frequência dos comportamentos comunicativos (através de olhares, gestos, vocalizações, fala... ), maior participação em atividades de atenção conjunta, maior atenção à fala, aumento das vocalizações, primeiras palavras...
Além da intervenção fonoaudiológica, a família e os demais interlocutores da criança tem um importante papel no processo de aquisição da linguagem, por isso, é importante que busquem sempre estimular seus comportamentos comunicativos em diferentes contextos, como brincar com um animal de estimação ou visitar algum parque onde possa conhecer e interagir com outras pessoas. Estimular a dar bom dia, despedir-se, dizer obrigada, por favor, perguntar como a pessoa se chama, o que está fazendo...
Outra sugestão é buscar participar das atividades que a criança esteja realizando, aproveitando a brincadeira para falar sobre as ações da criança (você vai dar comida pro bebê?) e as situações que a brincadeira proporciona (“ih.. o cavalo caiu... vamos colocar ele de pé outra vez...”).
Deve-se ficar atento às respostas da criança, que podem ser através de gestos, olhares, vocalizações, ou mudanças de comportamento.
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